Pepe legal?
A nova polêmica no futebol português envolve o zagueiro brasileiro Pepe, titular do FC Porto. Segundo o jornal esportivo A Bola, Pepe ganhará a nacionalidade portuguesa em junho de 2007; e, além disso, será convocado para a seleção lusa. A história repete a conturbada naturalização do meia brasileiro Deco e as reações negativas que sofreu, por parte de Figo, Rui Costa e Fernando Couto, quando foi convocado por Luiz Felipe Scolari para representar o selecionado português. As principais ressalvas que se fazem a Felipão em Portugal têm a ver com o fato de ele ser estrangeiro. Pois não tem sido nada pacífico aceitar que o técnico da seleção será o responsável por efetivar mais um estrangeiro na equipe. E isso se dá por quê? Pelo simples fato de que Pepe só resolveu naturalizar-se porque percebeu que não terá chance na seleção brasileira agora comandada por Dunga.
Pepe é o apelido de Képler Laveran Lima Ferreira, alagoano nascido em 26 de fevereiro de 1983 em Maceió. Iniciou sua carreira no CRB e profissionalizou-se pelo Corinthians de Alagoas. Em 2001, foi negociado com o Marítimo, da Ilha de Madeira, e logo em 2004 conseguiu transferir-se para o Porto. A afirmação nos Dragões, junto com a simpatia da torcida, veio na temporada seguinte. No atual campeonato português, Pepe foi titular em todas as partidas e já anotou três gols. E um de seus maiores incentivadores é o (ex) compatriota Helton, goleiro do Porto: “se ele pensa que o melhor para ele é a seleção portuguesa, com certeza que irei apoiá-lo no que for necessário”.
A convocação de Pepe para a seleção, no entanto, está longe de ser uma certeza. Alguns atletas que disputaram o último Mundial (casos do lateral-direito Miguel, do zagueiro Caneira e do volante Costinha) preferiram não emitir opinião sobre o caso, dizendo que se trata de uma opção apenas do treinador. Coube ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, botar água fria na fervura: “Temos que cuidar que a Seleção não perca sua identidade.


1 Comentários:
La naturalización de Marcos Antonio Senna, la más afortunada desde la de Alfredo di Stéfano para la Selección Española
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